HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
A Aids é uma das etapas causadas pelo vírus do HIV, existem 4 estágios como determinado pela organização mundial da saúde:
Estágio 1 – Assintomático (esse é meu caso)
Estagio 2 – Sintomas menores
Estagio 3 – Sintomas maiores ou graves
Estagio 4 – Sintomas gravíssimos ou Aids.
Dúvidas Frequentes:
Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não
risco?
Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids
atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas
injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco.
Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois
o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas
nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados
por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos,
principalmente entre mulheres.
O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar
uma infecção pelo vírus da aids (HIV)?
Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de
preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso
de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfuro cortantes com presença de
sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.
Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?
Até o começo da década de 1990, a aids era considerada uma doença que
levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do
coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de
pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse
coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os
danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa
infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é
indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas
começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de
boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos
medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções
oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de
fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).
Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?
O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele
possa viver em torno de quarenta minutos fora do organismo humano. Graças a uma
variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária,
glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.
É
possível viver bem com a aids?
Atualmente,
existem os medicamentos antirretrovirais – coquetéis antiaids que aumentam a
sobrevida dos soropositivos. É fundamental seguir todas as recomendações
médicas e tomar o medicamento conforme a prescrição. É o que os médicos chamam
de adesão, ou seja, aderir ao tratamento. Há, também, outras atitudes que
oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter uma alimentação
equilibrada. Quem tem HIV namora, beija na boca e transa, assim como todo
mundo. Mas não se esqueça de usar camisinha sempre. Como sei se tenho HIV?
Basta fazer um dos testes existentes para diagnosticar a doença. Eles são gratuitos e seu resultado é seguro e sigiloso. Procure um CTA mais próximo de sua residência, o teste rápido fica pronto em até 20 minutos. Se der negativo, a pessoa não foi infectada pelo vírus. Mas os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer acompanhamento médico.
Como é o tratamento?
Primeiramente o tratamento com os medicamentos são de graça, realizado pelo SUS, o tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização exames. Esses medicamentos buscam manter o HIV sob controle o maior tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do HIV no corpo, recupera as defesas do organismo e, consequentemente, aumenta a qualidade de vida do soropositivo. Para que o tratamento dê certo, o soropositivo não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los. O vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.
Mesmo em tratamento, a pessoa com HIV pode e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar, namorar, beijar na boca, transar (com camisinha), passear, se divertir e fazer amigos. E, lembre-se, o tratamento está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é um direito de todos.
Que outros cuidados são necessários?
Usar camisinha em todas as relações sexuais evita a reinfecção por vírus já resistente aos medicamentos. E a reinfecção traz complicações sérias para a saúde. Além disso, a camisinha protege de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), como hepatite e sífilis. O soropositivo precisa ter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas. Isso previne complicações futuras e melhora as defesas do organismo.
Converse sempre com seu médico
Você tem o direito de tirar todas as dúvidas. Não volte para casa com preocupações.
Procure não faltar às consultas. Se estiver tomando medicação, lembre de sempre tomá-la corretamente. Não tome medicamentos sem orientação, nem mesmo os mais comuns ou os remédios naturais.
Sempre converse com seu médico, quando perceber alterações das suas condições de saúde.
Família e amigos Busque apoio da sua família e dos amigos. Identifique aqueles em que você mais confia para conversar sobre sua nova condição. Não se isole.
Eu escolhi viver, faça essa escolha você também...
Abraços
...Breno...
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