segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Ninguém mais morre de "aids" hoje né mocinha

Gente bonita, aqui estou eu para contar mais um "causo".

Esses dias precisei ir aos correios e como sempre eu adoro bater papo com as pessoas, em qualquer lugar que vou basta puxar conversa que eu continuo (rs).

Então a atendente estava falando dos idosos, que estavam indo bastante na agencia nos últimos dias para receber o beneficio e etc. Eis que a conversa passa para ceder lugar no ônibus e é aí que meu relato se encaixa com a temática do blog.

Ela contou que a alguns anos tinha uma vizinha de 14 anos que era bastante "danadinha" nas palavras dela, ou seja: bastante ativa sexualmente. Eis que a tal menina engravidou e os conhecidos ficaram brincando que agora teriam que dar lugar no ônibus para ela sentar, já que era uma mulher grávida, e todos riam da situação por verem ela como uma simples menina mesmo que nessa situação.
Então a atendente fica com um ar nostálgico e fala que a menina morreu logo, quando estava com 22 anos.
Por curiosidade acabei perguntando se ela sabia o motivo da morte. Ela falou da seguinte forma:
- Dizem que foi pneumonia, mas, sabemos que normalmente quem tem aids e não cura pode morrer disso. Você sabe que hoje ninguém mais morre de aids né mocinha? Basta a pessoa se cuidar, não é a aids que mata, mas sim as doenças se a pessoa não tratar.
Concordei com ela, claro.

E fiquei admirada, pois é muito difícil ouvir as pessoas falando assim sobre esse assunto, normalmente se vê preconceito, infelizmente.

Que o mundo tenha mais pessoas conscientes como ela, de que hoje em dia se pode viver com hiv e tendo saúde e qualidade de vida.

Beijos,
Edna.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

(Não) Bem-Vindos

(Não) Bem-Vindos

78 países ainda negam ou restringem entrada de estrangeiros com HIV e aids, alerta Unaids

Para muitos milhões de pessoas vivendo com HIV ao redor do mundo, restrições de viagem são um lembrete diário de que elas não possuem liberdade de se movimentarem pelo mundo. Em 2011, os membros das Nações Unidas concordaram em eliminar restrições de viagem baseadas no HIV.



Verde: 130 países não têm restrições para entrada, permanência e residência de soropositivos

É o número de países, territórios e áreas que não possuem restrições específicas relacionadas ao HIV para entrada, permanência ou residência.

13 É o número de países que recentemente aboliram restrições de viagem:

Andorra, Armênia, China, Fiji, Mongólia, Namíbia, Coreia do Sul, Moldova, Eslováquia, Tajiquistão, Ucrânia, Estados Unidos, Uzbequistão

Amarelo: 46 países impõem alguma forma de restrição na entrada de pessoas com HIV


É o número de países, territórios e áreas que impõem alguma forma de restrição de entrada, permanência ou residência de pessoas vivendo com HIV, baseados em estado sorológico.

Laranja claro: 21 países deportam pessoas quando descobrem que elas têm HIV

É o número de países, territórios e áreas que deportam indivíduos uma vez que seu estado sorológico é descoberto.

Bahrain, Brunei, Coreia do Norte, Egito, Iraque, Jordânia, Kuwait, Malásia, Omã, Qatar, Rússia, Arábia Saudita, Singapura, Sudão, Síria, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Singapura, Ilhas Turcas e Caicos

Laranja escuro: 5 países exigem o diagnóstico para o HIV de pessoas que solicitam o visto; e em caso de diagnóstico positivo fazem várias exigências.

É o número de países, territórios e áreas que requerem que uma pessoa demonstre que é HIV negativa para ter sua entrada permitida mesmo para períodos curtos (10 a 90 dias).

Egito, Iraque, Qatar, Singapura, Ilhas Turcas e Caicos

Vermelho: 5 países negam qualquer tipo de visto para pessoas com HIV

É o número de países, territórios e áreas que têm uma proibição total de entrada e permanência de pessoas vivendo com HIV:

Brunei, Omã, Sudão, Emirados Árabes Unidos, Iêmen

No Egito, Iraque, Singapura, Catar e nas ilhas britânicas Turks e Caicos são negados qualquer tipo de visto a pessoas com HIV. Em países como Rússia, Austrália, Nova Zelândia, Cuba e Paraguai a entrada é dificultada.

Apesar dos Estados membros da Organização das Nações Unidas terem assinado no ano passado um acordo para acabar com as restrições nas concessões de vistos para soropositivos, 78 países ainda proíbem ou limitam a entrada de estrangeiros vivendo com o vírus. O alerta foi feito nesta segunda-feira, 14 de maio, pelo Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids).

Segundo o Unaids, os Estados Unidos, China, Ucrânia, Armênia Namíbia e Fiji retiraram recentemente as barreiras que tinham contra a entrada de infectados pelo HIV.

Nos Estados Unidos, o ex Presidente Barack Obama pôs fim em 2010 à restrição criada pelo seu antecessor George W.Bush. A liberação na concessão de vistos para soropositivos foi essencial para que o País voltasse a receber, depois de 20 anos, a Conferência Internacional de Aids. O evento ocorrerá na cidade de Washington de 22 a 27 de julho.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento da aids para qualquer pessoa, independentemente da nacionalidade.

Segundo estimativas do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, 620 estrangeiros estão em tratamento antirretroviral no Brasil. A maioria é de Portugal, Angola, Argentina, Itália e Uruguai, e o Estado de São Paulo é o que mais tem estrangeiros sendo atendidos.

Redação da Agência de Notícias da Aids

Fonte: www.agenciaaids.com.br/home/noticias/volta_item/18967

...Breno...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Transou sem camisinha no Carnaval? Agir rápido pode evitar HIV e gravidez

Se você esqueceu a camisinha na hora do sexo casual e, agora, está preocupada (o) com as consequências deste vacilo carnavalesco, ainda é possível se prevenir tanto contra uma indesejável gravidez como contra a contaminação do vírus HIV. Mas é preciso agir rápido.

"Todos são passíveis a erros, portanto não se envergonhe. O importante é buscar uma unidade de saúde para o tratamento pós-exposição em até 72 horas", afirma Alexandre Naime Barbosa, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), ao se referir ao PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV).

Uma medida de prevenção à infecção pelo vírus HIV está disponível gratuitamente na rede pública de saúde com índice de sucesso de 98%, segundo Ivone de Paula, gerente da área de prevenção do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. "Isso é claro se o tratamento for seguido à risca", afirma.

Segundo ela, é necessário o uso dos medicamentos antirretrovirais por 28 dias para evitar a sobrevivência e a multiplicação do vírus no organismo. Veja quais são as unidades de saúde ligadas ao SUS (Sistema Único de Saúde) que disponibilizam a PEP pelo Brasil [ clique aqui ]. E, se você mora no Estado de São Paulo, faça a busca pelo site do Centro de Referência .

A opção recomendada a vítimas de violência sexual (sexo não consentido), bem como a todas as pessoas que tenham tido uma relação sexual com penetração sem camisinha com um soropositivo ou alguém que não se sabe se vive ou não com HIV. O mesmo vale para o caso em que a camisinha estoura. Mas não é indicado para quem já tem o vírus ou quando o contato com o vírus tenha ocorrido há mais de 72 horas.

"O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, preferencialmente nas duas primeiras horas após a exposição ao vírus e no máximo em até 72 horas", diz Ivone, que descreve a PEP como uma "medida preventiva de emergência", mas não "como uma substituta da camisinha".

E, como todo medicamento, os antirretrovirais utilizados na PEP também podem causar efeitos colaterais --dor de cabeça, enjoos, diarreia e, em casos mais raros, hepatite tóxica [inflamação no fígado causada por agentes químicos]. "Mas mesmo que você desenvolva algum desses sintomas, não interrompa o uso dos medicamentos. O indicado é procurar imediatamente o serviço de saúde que o atendeu para buscar orientações", diz Ivone.

Teste de HIV

Mas caso já não dê mais tempo para você recorrer à PEP, o importante é realizar o teste de HIV, que é feito a partir da coleta de saliva (fluido oral) e fornece resultados em aproximadamente 30 minutos. É simples, gratuito e indolor. "Exame que só deve ser feito de 20 a 30 dias após a relação sexual, tempo da chamada janela imunológica [período entre a infecção pelo vírus e a produção de marcadores detectáveis pelos testes laboratoriais]", afirma Ivone.

E, em casos de diagnóstico positivo, o recomendável é buscar atendimento médico para que se possa dar início ao devido tratamento. O Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS sugere ainda atenção redobrada a outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, hepatite B e C. "Fique atento a possíveis feridas genitais e/ou corrimentos anormais, que devem servir de alerta e de indicativo para que se procure um médico."

Contra uma gravidez indesejada
Contra a gravidez indesejada, recomenda-se a "pílula do dia seguinte", que deve ser tomada nas primeiras 72 horas após a relação sexual e pode ser encontrada gratuitamente no SUS. Para quem optar em pagar pelo remédio, pode adquiri-lo em qualquer farmácia e sem a necessidade de apresentar receita médica.

No entanto, enquanto a pílula de uso contínuo tem 99% de chances de eficácia, a do dia seguinte oferece uma segurança máxima de 70% . Isso significa que, a cada 10 mulheres que optam por esse tipo de anticoncepcional, 3 podem engravidar. Eficiência que, segundo especialistas, acabam diminuindo a partir do uso frequente dessa pílula.

Mulheres com problema de coagulação, pressão alta, problemas renais ou diabetes devem consultar um médico antes de tomar o medicamento.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=51403571

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Viagra tem, mas e a camisinha?!

Oi gente bonita!

Vim contar uma cena que vi, que me chamou muita atenção...

Trabalho perto de um clube e nas quartas-feiras a tarde acontece o baile de idosos lá.
Estava parada quase em frente a esse local, esperando na calçada o semáfaro fechar para poder atravessar a rua, quando vejo do outro lado da rua dois idosos conversando.
Um deles mostra uma sacola com caixa de remédio dentro para o outro e fala:

- Olha aqui, hoje tem, de hoje não passa!

E o outro responde:

- Ta assanhado hein, com esse azulzinho.

Nisso, o sinal fecha e consigo ver na sacola que se trata de viagra, aquele medicamento para impotência sexual que ajuda a manter ereção.

Só que na sacola só tinha a caixa de medicamento e aí eu fiquei pensando:
Viagra tem, o que possibilita ele de manter relações sexuais, mas e a camisinha?

Li várias matérias que comentam o aumento de IST's em idosos, inclusive o hiv.

A camisinha é importante e deve ser usada por pessoas de todas as faixas etárias e não é vergonha nenhuma, inclusive há a distribuição gratuita nas unidades básicas de saúde.

Beijos,
Edna.