Escolher
viver, parece tão óbvio, mas parando para pensar seriamente não é, pois todos
nós existimos, temos um corpo habitado de sentimentos que ás vezes somente
existe, mas que sem um pouco de coragem e ousadia não estará vivendo.
Tem muita
gente que existe, mas não é feliz, mas também o que é felicidade? É algo
totalmente subjetivo, o que me faz feliz pode não fazer o outro feliz, e sim,
fazer feliz, não ser feliz, pois felicidade é passageira o que também conforta
ao pensar que então a tristeza também é passageira, ficamos felizes, ficamos
tristes, mas não somos felizes nem tristes, tudo uma questão de ir em busca do
estado em que queremos nos encontrar.
A vida toda
evitamos falar da morte, como se fossemos seres infinitos e quando algo nos
deixa mais proximos a essa condição não sabemos como lidar com esse assunto. Ao
descobrir uma doença crônica, que requer cuidados para toda a vida muitas
pessoas encaram como se fosse até mesmo pior do que a morte, quando na verdade
se trata de vida, de estar se cuidando e se preservando para continuar vivendo
e muitas vezes ainda melhor do que qualquer outra pessoa que não enfrenta
qualquer enfermidade. Nesse sentido é que entra o escolher viver, pois somos
livres para escolher, cada um pode escolher aderir ao tratamento ou não, só que
tendo a noção e consciencia que ao optar pelo tratamento você escolheu viver e
que por mais difícil ou doloroso que seja qualquer coisa o escolher viver já é
o primeiro passo de uma luta que está sendo traçada.
E não, não se
morre mais de Aids/Hiv, se você escolheu se tratar você viverá, pois optou pela
vida.
Beijos e abraços,
Edna
Beijos e abraços,
Edna
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