domingo, 24 de julho de 2016

Todos iguais... tão desiguais

Sim nós somos todos iguais! Todos nascem e da vida só temos uma única certeza: a certeza que vamos morrer.

Somos iguais pelo fato de sermos seres humanos, com necessidades iguais, porém desiguais, diferentes, pois temos vivências diferentes e adquirimos gostos diferentes ao longo da vida.

Também podemos nos surpreender, quando a vida toma um rumo diferente daquele planejado. Mas a capacidade de resiliência do homem é sensacional, o famoso dar a volta por cima.

O Breno começou a participar de um grupo de soropositivos pelo convite da psicóloga do CTA daqui da nossa cidade.
Achei muito legal e sabia que seria muito importante para ele entender que não está sozinho, que existem outras pessoas, com histórias diferentes, medos, angústias, mas que são pessoas normais, como qualquer outra pessoa que encontramos na Rua. Não está escrito "soropositivo" na testa de ninguém e nem vai ser um vírus que vai definir a capacidade e a força de vontade.

Eu sabia que esse encontro seria importante para o Breno, porém eu vejo que fez muito bem. Perguntei a ele o que achou e ele me respondeu:

-Edna, todo mundo lá é gente normal igual a mim e com um propósito em comum: querer viver!

Por isso, meus amigos, continuem vivendo, cada um é especial por ser quem é e esse vírus microscópico não deve ser capaz de tirar de ninguém a vontade de viver!
A vida é somente uma!


Beijos e abraços, com amor,
Edna.

Como diria o meu poeta preferido, soropositivo, Renato Russo:

"E nossa história não estará pelo avesso assim sem final feliz, teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer, não olhe pra trás, apenas começamos, o mundo começa agora, apenas começamos!"
(Metal contra as nuvens)


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