domingo, 18 de fevereiro de 2018

(Não) Bem-Vindos

(Não) Bem-Vindos

78 países ainda negam ou restringem entrada de estrangeiros com HIV e aids, alerta Unaids

Para muitos milhões de pessoas vivendo com HIV ao redor do mundo, restrições de viagem são um lembrete diário de que elas não possuem liberdade de se movimentarem pelo mundo. Em 2011, os membros das Nações Unidas concordaram em eliminar restrições de viagem baseadas no HIV.



Verde: 130 países não têm restrições para entrada, permanência e residência de soropositivos

É o número de países, territórios e áreas que não possuem restrições específicas relacionadas ao HIV para entrada, permanência ou residência.

13 É o número de países que recentemente aboliram restrições de viagem:

Andorra, Armênia, China, Fiji, Mongólia, Namíbia, Coreia do Sul, Moldova, Eslováquia, Tajiquistão, Ucrânia, Estados Unidos, Uzbequistão

Amarelo: 46 países impõem alguma forma de restrição na entrada de pessoas com HIV


É o número de países, territórios e áreas que impõem alguma forma de restrição de entrada, permanência ou residência de pessoas vivendo com HIV, baseados em estado sorológico.

Laranja claro: 21 países deportam pessoas quando descobrem que elas têm HIV

É o número de países, territórios e áreas que deportam indivíduos uma vez que seu estado sorológico é descoberto.

Bahrain, Brunei, Coreia do Norte, Egito, Iraque, Jordânia, Kuwait, Malásia, Omã, Qatar, Rússia, Arábia Saudita, Singapura, Sudão, Síria, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Singapura, Ilhas Turcas e Caicos

Laranja escuro: 5 países exigem o diagnóstico para o HIV de pessoas que solicitam o visto; e em caso de diagnóstico positivo fazem várias exigências.

É o número de países, territórios e áreas que requerem que uma pessoa demonstre que é HIV negativa para ter sua entrada permitida mesmo para períodos curtos (10 a 90 dias).

Egito, Iraque, Qatar, Singapura, Ilhas Turcas e Caicos

Vermelho: 5 países negam qualquer tipo de visto para pessoas com HIV

É o número de países, territórios e áreas que têm uma proibição total de entrada e permanência de pessoas vivendo com HIV:

Brunei, Omã, Sudão, Emirados Árabes Unidos, Iêmen

No Egito, Iraque, Singapura, Catar e nas ilhas britânicas Turks e Caicos são negados qualquer tipo de visto a pessoas com HIV. Em países como Rússia, Austrália, Nova Zelândia, Cuba e Paraguai a entrada é dificultada.

Apesar dos Estados membros da Organização das Nações Unidas terem assinado no ano passado um acordo para acabar com as restrições nas concessões de vistos para soropositivos, 78 países ainda proíbem ou limitam a entrada de estrangeiros vivendo com o vírus. O alerta foi feito nesta segunda-feira, 14 de maio, pelo Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids).

Segundo o Unaids, os Estados Unidos, China, Ucrânia, Armênia Namíbia e Fiji retiraram recentemente as barreiras que tinham contra a entrada de infectados pelo HIV.

Nos Estados Unidos, o ex Presidente Barack Obama pôs fim em 2010 à restrição criada pelo seu antecessor George W.Bush. A liberação na concessão de vistos para soropositivos foi essencial para que o País voltasse a receber, depois de 20 anos, a Conferência Internacional de Aids. O evento ocorrerá na cidade de Washington de 22 a 27 de julho.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento da aids para qualquer pessoa, independentemente da nacionalidade.

Segundo estimativas do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, 620 estrangeiros estão em tratamento antirretroviral no Brasil. A maioria é de Portugal, Angola, Argentina, Itália e Uruguai, e o Estado de São Paulo é o que mais tem estrangeiros sendo atendidos.

Redação da Agência de Notícias da Aids

Fonte: www.agenciaaids.com.br/home/noticias/volta_item/18967

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