domingo, 6 de agosto de 2017

Falta de informação sobre o HIV leva a ignorância

Nesse mês de Agosto, a revista Galileu vai falar sobre HIV.

Breno e eu lemos uma matéria no site: "8 comentários que provam que a nossa capa sobre HIV é necessária" ( http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/08/8-comentarios-que-provam-que-nossa-capa-sobre-hiv-e-necessaria.html ), achamos interessante compartilhar com vocês.

Amanhã passarei na banca de revistas para garantir a minha Galileu! Estão de parabéns!

Beijos e abraços.
Edna.


 (Foto: Reprodução/ Facebook)
É preciso entender que HIV e aids não são sinônimos. O primeiro é o vírus que destrói as células de defesa do nosso corpo; o segundo, a manifestação da doença em si (quando as defesas caem, o organismo fica vulnerável a doenças de vários tipos).
Hoje, tratamentos com antirretrovirais como aqueles oferecidos de graça pelo SUS, garantem que jovens que começaram a tomar a medicação a partir de 2008 tenham praticamente a mesma expectativa de vida de quem não vive com o vírus
 (Foto: Reprodução/ Facebook)
Muita gente acha que falar sobre aids e HIV é o mesmo que "glamurizar" o assunto. E assim a questão permanece sendo um tabu. "Continuamos com essa visão hipócrita de que falar sobre sexo incita os mais jovens, e não damos ferramentas para que eles tomem decisões mais seguras em relação à sexualidade", afirma Georgiana Braga-Orillard, diretora do Unaids. 
 (Foto: Reprodução/Facebook)
Dois dos estudos norte-americanos mais importantes sobre o assunto, o HTPN 052 e o Partner, mostraram que não há perigo de transmissão entre parceiros quando o tratamento é feito de forma correta. É por isso que, neste vídeo, Gabriel Estrela afirma: "É mais seguro fazer sexo com quem faz o tratamento direitinho do que com quem não sabe sua sorologia". 
 (Foto: Reprodução/ Facebook)
Por ser carregado de estigma, o termo "aidético" ajuda a marginalizar pessoas que têm a sorologia positiva. As expressões mais recomendadas são "doente de aids", quando há manifestação da aids, ou "pessoa que vive com HIV", quando não há manifestação da doença.
 (Foto: Reprodução/ Facebook)
Ser monogâmico não é garantia de estar livre de infecções, é preciso que o parceiro também seja — o que nem sempre é o caso. A camisinha é a forma mais prática e simples de prevenção, mas não é a única. Conhecer e combinar outras formas, como o gel lubrificante, a PEP, a PrEPe o tratamento (para quem já vive como vírus) pode ser uma solução eficiente para que não se dá bem com os preservativos, veja aqui. E, poxa, dá ouvidos pra gente, sim, somos legais. =]
 (Foto: Reprodução/ Facebook)
A noção de que HIV e aids são problemas exclusivamente dos gays remete ao início da epidemia, quando os primeiro casos foram diagnosticados em homossexuais. Isso já faz mais de 30 anos. "Hoje, consideramos que todas as pessoas têm vulnerabilidade ao HIV", afirma o infectologista Ricardo Vasconcelos, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Além de ofensivo, o conceito de "grupo de risco" é ultrapassado.
Uma mulher monogâmica casada com uma pessoa que faz sexo fora do casamento sem proteção tem muito mais chances de ser infectada do que uma profissional do sexo que se previne e faz os exames regularmente. Ou seja, adquirir uma infecção depende da forma como você se relaciona e não do grupo ao que você pertence.
E, não, a GALILEU não fala só de "de gay", também fala de lésbicas, de trans, de drags, e, inclusive, amamos RuPaul. 
 (Foto: Reprodução/ Facebook)
Sim, existem casos do tipo. Inclusive, expor pessoas a infecções do tipo é crime previsto no Código Penal e pode dar até quatro anos de prisão. Mas é preciso ter cuidado para não generalizar, o que marginaliza ainda mais as pessoas que vivem com o vírus e intensifica a ideia de "panico moral". "Trata-se desse medo exacerbado em relação ao HIV e que é fonte de toda discriminação", afirma Salvador Correa, da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia). 
 (Foto: Reprodução/ Facebook)
Em caso positivo no teste de farmácia, buscar informação é o mais importante. Além de agendar uma consulta para refazê-lo e iniciar o tratamento logo, é possível se informar através de canais como estes
A Anvisa sugere que, em caso negativo, a pessoa deve refazer o teste mais duas vezes, a cada 30 dias, até completar 120 dias após a primeira possível exposição. Ainda assim, consultar um médico ou usar a PEP (um medicamento distribuído pelo SUS que ajuda a barrar a proliferação do vírus em até 72 horas) continuam sendo opções eficientes.

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